A Ilha do Combu é uma Área de Proteção Ambiental que fica bem ao lado de Belém. O acesso rápido e fácil. Para isso basta uma
travessia de pouco mais de 10 minutos pelo rio Guamá.
A ilha é bastante frequentada por paraenses e turistas que buscam contato com a natureza. E a beleza do local está na própria essência. Trata-se de uma primorosa amostra da Amazônia... com a sua fauna, sua flora e o estilo de vida ribeirinho.
Há diversos bares e restaurantes, que oferecem o
melhor da culinária paraense. A maioria está localizada às margens do Rio Guamá, de
frente para Belém, e também ao longo de um de seus igarapés. É uma verdadeira rota gastronômica.
 |
Restaurantes no Igarapé da Ilha do Combu - Rota gastronômica peculiar |
Para muitos belenenses o Combú é uma
válvula de escape, uma forma rápida de fugir da agitação de Belém. Pode ser um domingo com a família, um final de tarde com os amigos ou apenas um almoço diferenciado. Ir até a ilha é sempre uma boa opção para quem mora na cidade, afinal, a ilha está bem alí do lado, a 10 minutinhos
de barco.
Para os turistas, o passeio é uma ótima forma de ser apresentado pela primeira vez à
Floresta Amazônica, sem se abdicar da segurança, do conforto e das comodidades que a vida moderna e o desenvolvimento podem proporcionar. Então, se
for à Belém, não esqueça: visitar o Combu é uma atividade indispensável que precisa estar no seu roteiro.
COMO CHEGAR
 |
Praça Princesa Isabel - Belém/PA |
O ponto de partida para chegar na Ilha do Combu é a praça
Princesa Isabel. É de lá que partem os barcos rumos aos bares e restaurantes da
ilha.
A praça está situada na Av. Bernardo
Sayão, esquina com a Avenida Alcindo Cacela, ou melhor dizendo, no final
da avenida à margem do rio Guamá.
Os ônibus que passam por lá podem ser pegos
próximos de outros pontos turísticos de Belém como, por exemplo, a Basílica Santuário de
Nazaré, a Praça da República e o Ver-o-Peso. Mas caso prefira ir de carro, há diversos lugares para estacionar ao redor da praça. O valor
cobrado em média pelo estacionamento é R$ 10,00 pelo dia todo (em 2019). Para o turista, entretanto, aconselhamos ir de uber ou de táxi, pois o entorno da praça não é muito seguro e a movimentação de veículos por lá é meio conturbada.
Mas enfim... voltando... No porto da praça há
inúmeros barcos que saem em direção à ilha. A frequência deles é 15 a 20 minutos (ou quando
atingem a lotação máxima permitida). Nos finais de semanas e feriados, especialmente pela manhã, é comum ver os barcos saindo um logo após o outro. Em dias de semana,
entretanto, o movimento é mais calmo e a frequência menor.
 |
Porto da praça Princesa Isabel - banners dos restaurantes ao lado e ao fundo a ilha. |
Todos os barcos "de linha" (não privativos) fazem o mesmo trajeto, passando nos principais estabelecimentos da ilha. Para ficar em algum deles basta
informar ao barqueiro em qual pretende ficar. O itinerário é
sempre o mesmo: inicia pelos restaurantes da margem do rio Guamá mais à direita e seguem em sentido contrário até a entrada do Igarapé do Combu. Nesse momento, o barco deixa a margem e segue em
direção ao centro da ilha passando por outra série de restaurantes. O preço da passagem é de R$ 7,00 por pessoa (em 2019).
Há ainda outros estabelecimentos restaurantes que estão fora desse itinerário padrão. Alguns deles possuem embarcação própria, outros não. É
necessário se informar antecipadamente com o estabelecimento ou combinar com um
barqueiro.
O QUE FAZER
Nem precisaríamos mencionar que o principal objetivo de quem
vai à ilha é o contato com a Natureza. A curta viagem, que pode ser feita de “voadeira” ou de “pôpôpô”, acaba por se transformar em parte do próprio passeio. A brisa no rosto,
o cheiro de rio, o movimento das águas e a contemplação do verde da floresta e
da tranquilidade da vida ribeirinha, tudo isso, para muitos, é a parte mais gostosa do passeio.
Mas quem vai ao Combú também tem à disposição um pouco da culinária paraense.
Os peixes da região são um diferencial. Também tem o açaí, o tucupi, os sucos regionais de bacuri,
cupuaçu e taperebá. Não é a toa que muitos dos restaurantes vivem lotados. E é bom lembrar que a maioria não se restringe a oferecer uma
boa refeição. Há espaços e atividades de lazer que o visitante pode usufruir antes
e depois do almoço, como trilhas, playground para crianças, música ao vivo, bar
molhado, piscinas naturais, redários, deck para tomar banho, entre
outros.
Veja o vídeo do nosso último passeio ao Combu:
Por fim, vale observar que além dessa "rota gastronômica" há outras atrações por lá, como, por exemplo, o passeio para a Casa de Chocolate. A ilha que sempre foi conhecida por produzir grande parte do açaí consumido em Belém, ultimamente vem se
destacando também na produção de cacau, incluindo o seu derivado mais conhecido: o
chocolate. O brigadeiro da dona Nena, moradora da ilha e responsável pela Casa
de Chocolate, é sem dúvida o brigadeiro mais gostoso que já provamos. Vale a pena conhecer. Mas não podemos deixar de dar nossa opinião: a visita até fábrica somente se torna realmente interessante se estiver encaixado em algum outro. Alguns restaurantes oferecem um
bate e volta até lá, o que nos parece uma boa opção.
Há ainda os passeios oferecidos pelas agências de turismo de Belém, tanto para a Ilha do Combu, como também para outras ilhas de Belém. Se decidir ir por conta própria, siga para a praça Princesa Isabel e combine com o barqueiro.
ONDE FICAR
Como já dissemos, há os estabelecimentos que se localizam nas margens do Rio Guamá e os que se localizam adentrando o igarapé da ilha. Os restaurantes que ficam na margem possuem uma característica em comum que é a visão privilegiada de Belém, uma skyline realmente notável. Em contrapartida, os restaurantes que estão no igarapé, possuem uma integração maior com a natureza.
Entre os inúmeros restaurantes, não podemos deixar de destacar o SALDOSA MALOCA, o mais tradicional, e talvez o mais antigo da ilha, que foi, e ainda vem sendo frequentado por artistas e famosos que chegam à capital paraense.
Outro restaurante que vale destacar é o CHALÉ DA ILHA, nosso preferido, localizado no meio do igarapé. Há inúmeros atrativos que vão desde parquinho pra criançada até bar molhado. Além da comida, é claro.
A última observação é que esses dois restaurantes frequentemente estão cheios. Então é bom ir cedo! :o)
Abaixo seguem as fotos dos banners que estavam expostos no porto. Não esqueça que além desses existem outros. Escolha o seu e bom passeio.